PERPLEXIDADE!
Sim,
é possível que além do humano - Isso - que chamamos vida - tenha
significados que nos são, por insondáveis razões, ocultos. É igualmente possível
que - Isso - que chamamos mistério - não tenha significado algum.
A
resposta, então, é:
-
Não sabemos!
A
pergunta é irrelevante diante do que - Isso - é:
Isso,
vida
e mistério já são a resposta que se busca fora d’Isso.
Fora
da temporalidade, há algo na consciência que a ultrapassa.
É
- Isso -, que significa: além d’Isso, nada sabemos.
E
é bom que não saibamos, para que mistério e vida - Isso - permaneçam,
imensos a nos indagarem e conduzirem. E é bom que não saibamos para que
continuemos sendo vida e mistério, ponto de partida e chegada. Para onde?
-
Não sabemos!
-
Não há respostas!
Isso, somos! Ah, uma vida
plena, em torno de (suas) perplexidades.
No
mais... viver com graça - com estilo, diria Bukowski -, anônimo e disponível
(disponível significa: sem intenção).
Viver
com estilo, ataraxia, essa estranha e bela palavra que os antigos gregos
inventaram: estado interior dos que vivem sem perturbações da alma, curados da
vida, da alma, de si:
Da
alma, através do Zen.
Da
vida, através da filosofia.
Do real, através do humor.
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