terça-feira, 8 de maio de 2012



PERPLEXIDADE!
Sim, é possível que além do humano - Isso - que chamamos vida - tenha significados que nos são, por insondáveis razões, ocultos. É igualmente possível que - Isso - que chamamos mistério - não tenha significado algum.
A resposta, então, é:
- Não sabemos!
A pergunta é irrelevante diante do que - Isso - é:
Isso, vida e mistério já são a resposta que se busca fora d’Isso.
Fora da temporalidade, há algo na consciência que a ultrapassa.
É - Isso -, que significa: além d’Isso, nada sabemos.
E é bom que não saibamos, para que mistério e vida - Isso - permaneçam, imensos a nos indagarem e conduzirem. E é bom que não saibamos para que continuemos sendo vida e mistério, ponto de partida e chegada. Para onde?
- Não sabemos!
- Não há respostas!

Isso, somos! Ah, uma vida plena, em torno de (suas) perplexidades.

No mais... viver com graça - com estilo, diria Bukowski -, anônimo e disponível (disponível significa: sem intenção).
Viver com estilo, ataraxia, essa estranha e bela palavra que os antigos gregos inventaram: estado interior dos que vivem sem perturbações da alma, curados da vida, da alma, de si:
Da alma, através do Zen.
Da vida, através da filosofia.
Do real, através do humor.
---------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------

Um comentário:

  1. Parece-me que o mistério não é o depois, mas o antes. Depois não mais somos, melhor, seremos somente pegadas. E o antes? Éramos um Sidarta meditando?

    ResponderExcluir