terça-feira, 28 de setembro de 2010

FILÓSOFOS!

O gato na janela,
filosofa.
(E, perdido em pensamentos,
perplexo, pergunta:
- "Afinal, o que é o real?").

O cachorro, uivando para a lua,
filosofa.
(E, balançando o rabo,
com precisão, aponta
o prazer dos que são como são).

Já eu,
- pobre de mim! -
com três doses de whisky,
fiasofilo, fifialoso, sofiafilo.

FILOSOFIA

Sou filósofo pra mim mesmo.
- Amador e diletante -
Não tenho compromisso com o rigor,
mas com o prazer.

E sei que todo conhecimento é provisório,
e todo saber, intransferível.

ESTRANHESA

Quanto mais escrevo,
mais esqueço de mim.
Quanto mais me esqueço,
mais sei de mim.

DEUS

As virgens santas e tristes do Ocidente.
As virgens ouris prometidas do paraíso muçulmano.
As dez mil deusas do firmamento Indu.

(Deus, se existe,
deve ser uma virgem e ardorosa fêmea).

EVIDÊNCIA

Caminhantes do ser,
caminham pra fora e pra dentro
... ao mesmo tempo.

CERTEZAS E PERPLEXIDADES

Quanto mais vejo,
mais percebo como são belos e complexos,
o mundo e os seres que o habitamos.
Quanto mais como
- assimilar é uma estranha palavra que dá conta dessa metáfora -
mais fome de mim tenho.
Quanto mais caminho, ó céus!,
mais tropeço por aí.
Quanto mais sei,
- o sabido nunca cabe no dito -
ignorante é sempre o meu nome.

(E nessas horas profundas,
nada como uma cerveja aguda,
para aplacar certezas e perplexidades do eu)

O QUE VELA POR TODOS

Vrtuosos não caminham por conta própria.
Monges imaculados não vão para o Nirvana.
Castos, pobres-de-espírito, tolos e bem-pensantes,
não percebem que, se dobrarem a esquina,
chegam ao Paraíso.

(E, velando por todos,
Ele,
Aquele que não existe).

A MORTE DE DEUS

Sendo ou não sendo,
Deus é.
Havido ou não havido,
Deus há.

Mas, se está mesmo morto
- como disse o filósofo alemão -
então, pensa, distraído, o ateu:
como o comum dos mortais,
que descanse, finalmente, em paz.

A SABEDORIA

I
A sabedoria se alcança pelo excesso,
não pela falta, pela abstinência ou pelo ascetismo.

II
A santidade se alcança pelo excesso.
Repare bem:
todo santo é um transgressor.

O BALANÇO DO MAR

Deus é tanto que extrapola.
O crente o imagina a sua imagem e semelhança.
O ingênuo acha que ele veste camisola e senta no trono.
Torcendo para que tudo seja verdade,
o padre reza e manda rezar.

O filósofo faz perguntas
em busca de verdades que nunca encontrará.
O sábio caminha por si próprio,
por caminhos dentro de si mesmo.

E o ateu, pobre coitado!
em busca de perguntas, respostas e caminhos,
é um solitário, perdido como uma gota,
leve e solta,
em pleno balanço do mar.

A POESIA I

O dilema da poesia
é expressar-se por palavas
... que não dão conta de expessá-la.

A POESIA II

A poesia é o inferno da razão porque a trai
através de seu privilegiado veículo: as palavas.
- "faça-se através de mim", diz a razão.
- "Faça-se em mim", diz o poeta.

SOU OU NÃO SOU?

Sendo e não sendo o que sou,
a resposta é que sou o que sou,
porque também sou o que não sou.
É como disse o poeta:
"Sou e não sou, mas sou"*
*
Carlos Drummond de Andrade, "Campos de Flor", p. 63. In: Claro Enigma. Ed. Recod, RJ, 2008.
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Poesias Ociosas

O ESCRITOR E SEU TAMANHO I

Todo escritor abriga um estranho dentro de si.

Todo escritor escreve para defender sua solidão.

É natural, pois o que ele vê,

depende de como ele é:

cada um é do tamanho daquilo que vê.

O QUE O ZEN É, OU NÃO É.

O Zen pode ser só Zen.

Pode ser budista ou taoísta.

Pode ser a mistura de um com o outro.

(Ou nenhum nem outro).

Pois o que ele pode ou não pode,

- é ou não é -

não tem importância!

A BORBOLETA

Delírio,

não é sonhar ser uma borboleta.

Delírio,

é acordar e se saber sonhado por ela.

(Sabedoria, é não se espantar).

ZEN E PSICANÁLISE

Enquanto na Psicanálise

é o verbo que te faz dono de si mesmo,

no Zen,

é o silêncio que te transforma.

O REAL

O real é esse pouco de experiência

- a dose certa -

que cabe a cada um.

O real nunca é igual,

e cada um,

nunca é só um.

REFLEXÕES OCIOSAS.

- O que é imediatamente útil é mais eficaz do que é imediatamente verdadeiro. É por isso que religiões - uma ilusão útil - são mais eficazes que a filosofia, que busca, apenas, a verdade (que, aliás, nunca encontra, a não ser, é claro!, provisoriamente).

- Assim como Heinrich Zimmer disse que o Budismo “cura da vida”, e Epicuro que a filosofia “cura a alma”, assim também eu afirmo que o humor “cura o pensamento”.

- Religiões ocidentais dizem: “voltem-se para o seu Deus". Diz o Budismo: "voltem-se para si mesmos”.

- Como transmitir o Zen para pessoas comuns - como eu e você - que não aspiram a santidade, que jamais cruzarão com guru algum? Bem, o Zen não tem respostas - e nenhuma autoridade. É só por isso que ele vale a pena.

- E, como se não bastasse, yoga virou yôga, como se o acento circunfléxico devolvesse por si só respeitabilidade à essa prática milenar cuja seriedade as academias e ashrans da moda cotidianamente destroem.

VERSOS, FRASES, PENSAMENTOS QUE GOSTARIA DE TER TIDO/DITO/ESCRITO

- “Paulo Leminski dizia que as pessoas sem imaginação estão sempre querendo que a arte sirva para alguma coisa. Servir. Prestar. Incluir socialmente. Não enxergam que a arte é a única chance que o homem tem de vivenciar a experiência de um mundo além da necessidade”. Felipe Hirsch.

- “A educação é uma coisa admirável, mas, de vez em quando, convém lembrar que nada do que vale a pena saber pode ser ensinado”. Oscar Wilde.

- “Eles vão por aí, papas, profetas, crentes e reveladores, orgulhosos cada um do seu culto, o único que é a verdade”. João do Rio.

- “Todo pensamento moderno é atravessado pela lei de pensar o impensado”. Michel Foucault.

- “Vemos, por exemplo, os teístas darem várias ‘provas’ da existência de Deus que são, na verdade, simples argumentos, pois, se houvesse ‘prova’, uma única bastaria”. Marcel Conche.

- “Viver filosofando, escutando a si próprio e aos outros.”. Sócrates.

- "Não há nada de tão belo e legítimo que portar-se bem e devidamente, nem ciência tão árdua que a de saber viver bem e naturalmente essa vida". Montaigne.

- Se o pecado de Adão fere mesmo os que não pecam, a justiça do cristo deveria também servir aos que não crêem”. Sto Agostinho.

- Outros povos têm santos, os gregos têm sábios. Nietzsche.

UM POUCO DE ROCK’N ROLL NO YOU TUBE, QUE NINGUÉM É DE FERRO.

- Traffic- Hey mister fantasy.

- Willie Deville – Hey Joe. (Surpreenda-se com essa versão do clássico do Jimi Hendrix (A música original é de autoria de Billy Roberts). Deville é um americano de New Jersey com forte influência da música mexicana e do estilo Cajun (cigano?). O músico participou de um filme muito bom, junto com a Marianne Faitfull e o Leonard Cohen,chamado "Beautiful Losers". Deville morreu no dia 6 de agosto desse ano, para tristeza de seus muitos fans do rock e do punk.

- Nina Simone – The Pusher (Pusher significa traficante). Essa música é um clássico da banda Steppenwolf. Tenho um velho disco deles, “Early Steppenwolf. Live at the Matrix in San Francisco. 1967”, que dura todo o lado B. No próprio you tube se encontra várias versões menores e ao vivo dessa música, com os próprios. Essa versão da Nina Simone é muito boa, por ser muito diferente.

- Humble Pie - Rollin’ Stone / I don’t need no doctor. 1971.

-Jethro Tull – Aqualung (Live)

- Grand Funk Railroad – Inside looking out. 1969.

- Procol Harum – A whiter shade of pale (From “live at the Union Chapel”).

- Moody Blues – Nights in white satin (Fron “live . isle of Wight Fesival”) /Question. Royal Albert Hall / Isn’t life strange.

- King Crimson – Epitaph. Video.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ONDE ESTÁ O BUDA?

A resposta é que o Buda está onde, fisicamente, não está; e isso porque, segundo a doutrina, todo o real é ilusório e a única realidade do mundo é o vazio (que tudo contém). O Georges, no seu comentário foi original e criativo: sua resposta é um dos mais famosos koans da doutrina do Zen. Vou aproveitar a “deixa”, para falar um pouco sobre a teoria dos koans. Espero não assustar, nem entediar ninguém. Aos que se aventurarem a ler tudo, garanto que não vai doer (E, quem sabe, a gente não se enriquece mutuamente?)

O KOAN

Criado por mestres taoístas chineses, sistematizado posteriormente pela Escola Rinzai no interior do Zen japonês e revitalizado pelo monge calígrafo Hakuin Ekaku (1686/1769), o koan tem como proposta provocar um modo diferenciado de pensar que produza algo ao mesmo tempo oculto e contido na pergunta por ele formulada. A partir da pergunta, é a percepção desse algo que induz à resposta, com um sentido oposto ao que o bom senso e o senso comum indicam; pois a resposta aponta ao mesmo tempo para a ausência e o excesso de sentido.

A originalidade do koan remete à própria originalidade do Zen, pois é na prática do koan que ele guarda a derradeira possibilidade de se autonomizar como teoria e prática, isto é, como doutrina. É através dele que o Zen caminha com suas próprias pernas: são os koans que o separa e o singulariza diante do Budismo. Além do mais, a originalidade espiritual do koan é formular perguntas, uma vez que religiões formais não as formulam - pois já as têm prontas e definitivas. Já no koan, há apenas perguntas para respostas que não se encontram em parte alguma, incertas... e sempre provisórias! (Sim, é preciso ser ingênuo, charlatão... ou religioso, para ter respostas prontas e definitivas sobre os enigmas do mundo. (Nietzsche diz que toda convicção é uma prisão: “Convicções são inimigos da verdade mais perigosos que as mentiras”. F. Nietzsche. “O homem a sós consigo”, p, 239. In: Friedrich Nietzsche, Humano demasiado humano).

O koan é um modo fechado e subjetivo de pensar dotado de um código de entrada e saída impossível de ser obtido por meios convencionais. Suas regras de significado e sentido não são entendíveis - carecem de significado e sentido - por qualquer outra linguagem de comunicação. A lógica interna que estrutura a linguagem do koan subverte a lógica do uso geral da linguagem. (O koan subverte o aforismo de Wittgenstein, segundo o qual não se pode pensar ilogicamente. Ver aforismo no 5.4731, p, 99. In: Ludwig Wittgenstein, Tratado lógico-filosófico). O koan é um exercício de quebra da lógica da linguagem, do uso e do significado das palavras, logo, o koan é um exercício de quebra da lógica do pensamento.

O koan como linguagem é:

- Jogo lingüístico que, potencialmente, inaugura a possibilidade de que algo novo surja, não mais como linguagem mas como intuição - um processo de verdade -, nomeando o que antes era desconhecido, não-sabido, não-sentido pelo sujeito e pelo (seu) pensamento.

- Transgressão, pois aponta para um sentido situado além das determinações normativas da linguagem. Transgressão, sim, pois quebra as suas regras. Sua função é embaralhar palavras e frases num novo arranjo semântico, em busca de um sentido novo. Transgressão, sim, porque desconecta, desvia, desobriga as palavras de seu uso normativo, cotidiano, usual. Transgressão, sim, pois se utiliza do humor como instrumento prioritário para subverter a ordem da razão e desestabilizar o uso das palavras. (É a razão que impede que um pensamento se perca em si próprio. O nome da linguagem do koan é: sem razão).

O koan é:

- Uma pergunta formulada fora de qualquer possibilidade lógica de interpretação, fora, portanto, de qualquer resposta racional. Mas, ele pressupõe necessariamente uma resposta, ainda que a estrutura narrativa da pergunta não contenha argumento racional algum que possa instruí-la. (Uma resposta que não pode ser instruída, deve ser intuída)

- Um método de livre-associação que, tal como o da Psicanálise, pretende trazer a tona conteúdos subjetivos que, do contrário, permaneceriam ignorados, negligenciados, ocultos pela natural resistência e defesas do sujeito. (A idéia subjacente aos koans e a Livre-Associação da Psicanálise, é que quanto mais e maiores forem os conteúdos inconscientes - psíquicos ou espirituais - que o sujeito agrega à sua própria consciência, mais senhor de si próprio ele se torna).

- Um instrumento de busca que utiliza uma linguagem específica para atingir um estado mental específico.

- Um instrumento laico que se estrutura como jogo de linguagem. Sua função - através do modo como articula palavras no interior de seu discurso, mostrando seus limites -, é testar os limites da própria linguagem.

- Um recurso mental e lingüístico que desencadeia processos espirituais e psíquicos capazes de conduzir a estados singulares da mente e diferenciados do ser: a iluminação.

Na relação pergunta/resposta, o koan desvenda uma verdade que não decorre de processos dedutivos. Na relação sujeito/sujeito, o koan provoca um insight no interior dessa relação. Na relação do koan/sujeito não há resposta desvinculada da experiência: a resposta é a experiência.

O koan aponta para um lugar-limite: a fronteira entre o que razão e linguagem apreendem do real, e o real que está além das suas possibilidades de apreensão. Mas o koan também aponta para uma ruptura: a possibilidade de sentido e significado além do real, como expressão da fissura na razão e do esgotamento da linguagem.

(Em suma, no koan o possível não se esgota no pensável).

Paradoxalmente pleno de sentido - porque sem sentido -, o koan formula perguntas cujas respostas não se encontram em lugar algum previamente localizado. A resposta ao koan surge então de uma ruptura que produz uma verdade súbita, estimulada pela impossibilidade de resposta racional à pergunta formulada: “Qual o som de uma só mão batendo palmas?” (Recomendo a leitura de Borges para os que duvidam que o absurdo e o inverossímil - atalhos, brechas e túneis - possam sacudir o real e espantar o sujeito).

Diante da pergunta formulada pelo koan, cabe então ao discípulo “compreender” que não se trata de “compreendê-la”, pois, desse modo, não haverá saída discernível, e ele permanecerá preso a uma dupla trama:

A da pergunta.

A sua própria.

(O koan é o estopim que detona processos psíquicos através dos quais o discípulo troca conhecer por saber. Logo, troca compreender por despertar).

No koan, o que importa é a reflexão sobre a pergunta, porque é diante dela que a razão se esgota, e a linguagem se cala. No koan, a pergunta tem como função dar um nó na cabeça do discípulo, levando-o a estados qualitativamente diferenciados de introspecção: “É a resposta inesperada, abrangente, totalmente elucidativa, que atua como iluminação e como revelação quando a consciência foi parar num beco sem saída”. C. G. Jung. “Prefácio à obra de Suzuki”, p, 76. In: Carl Gustav Jung, Psicologia e religião oriental. Para R. Barthes, “[Koan e Zen promovem] a desestabilização da lógica do eu-social, desestabilização da pertinência o Koan (...) "interrompe qualquer dissertação (...) pois evita qualquer cumplicidade de resposta, qualquer interpretação (...) desestabilização do conhecimento (...) um ato verbal de des-situação". R. Barthes, “Aula de 29 de abril de 1978”, pp. 241/242/249. In: Roland Barthes O neutro. No koan, a linguagem atinge a sua mais alta potência e a sua maior produtividade; a soma de todas as suas inimagináveis significações possíveis. Nenhuma mediação racional entre pergunta formulada e experiência induzida: “Nada deve existir a não ser o que realmente aí se encontra; tal é o homem com sua completa e inconsciente pressuposição espiritual, da qual não pode libertar-se, precisamente, por ser inconsciente. Por isso, a resposta que parece surgir do vazio, isto é, a luz que brilha no seio das trevas mais densas, sempre tem sido sentida como uma iluminação maravilhosa e beatificante.” C.G.Jung. “Prefácio à obra de Suzuki”, p, 73. In: Carl Gustav Jung, Psicologia e religião oriental.

De início, e apenas aparentemente, o koan se dirige ao discípulo numa relação de perguntas e respostas. Em seguida, ele diz respeito a uma indagação do pensamento sobre si próprio, um pensamento pensando suas possibilidades, uma pergunta sobre o pensar que expõe o esgotamento da linguagem racional como seu privilegiado veículo. O koan não desafia apenas o discípulo: desafia o pensamento e toda a estrutura da linguagem: “Em certa medida, o koan poderia ser entendido como um remédio para aliviar os sintomas da enfermidade da linguagem, uma terapia para combater os vícios do pensamento discursivo”. Tradução pessoal. J. Arnau, “Lenguaje”, p, 128. In: Juan Arnau, Antropología del Budismo.

No koan, o que está em jogo não é a busca de qualquer resposta - no campo da linguagem - mas de um sentido - na ordem do pensamento -, pois o koan “fala” a partir desse não/lugar/limite onde o pensável confronta o impensável, e o não-dito, o dito. No koan, o que está em jogo é uma estratégia - uma astúcia - um desmascaramento da linguagem usual:

Não há resposta!

No koan, o que está em jogo não é a busca de - misteriosa e insondável - resposta:

Não há pergunta!

No koan, o que está em jogo - com perguntas e respostas inexistentes - é o limite da linguagem. No koan, o que está em jogo é a superação das regras através das quais as palavras têm direção única, uso inequívoco e significado usual. No koan, o que está em jogo é o que a linguagem racional e linear afirma ser o real.

É isso. Bem, essa leitura que fiz privilegia o koan como um jogo de linguagem, sem levar em conta sua função primeira de despertar espiritual. (Essa leitura - digamos “materialista”, digamos laica -, faz parte de um projeto pessoal de reler o Zen e o Budismo a partir de uma apropriação não religiosa de ambos). Entretanto, a idéia original é que - ao, e se - conseguir responder ao koan proposto pelo mestre, o discípulo, finalmente, se ilumine. Por isso os mestres Zen não estimulam a publicação de seus koans, no pressuposto que tomar conhecimento deles - sem ter tido a experiência religiosa -, é como fazer a viagem consultando o mapa.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Onde está o Buda?

Ganha um Chicabon e uma bala Tofe quem disser em qual da duas imagens está o Buda.